domingo, 4 de janeiro de 2009

A fronteira da pieguice




A maioria dos filmes americanos ditos comédias românticas é uma lástima. A pieguice ou sentimentalismo barato são a regra e a tentativa para que o espectador se emocione a qualquer preço tem suas consequências. Toda pessoa com um pouco de senso crítico percebe essa manipulação e passa longe até do cartaz do filme.




Não é o caso da adaptação do livro Marley e eu. Pode ter sido uma interpretação pessoal, mas achei que o filme margeia muito bem a pieguice. Sabe ser delicado sem ser açucarado, doce sem ser melado, enfim, emociona sem chantagear sua mente.


Fiquei pensando em quantas oportunidades que perco de me emocionar só correndo atrás dos filmes cerebrais, pensantes, cult.




Talvez isso possa ser extrapolado para a vida... às vezes somos profissionais demais, porque não pega bem trabalhar com a barba por fazer, com a camisa pra fora, com a gravata um pouco frouxa...



As pessoas andam tão loucas atrás da grana que até nos momentos de descontração, em um chopinho ou algo parecido passam a mostrar aquela sua aparência ponderada, aquelas frases pensadas, só falam do trabalho.




De longe, ao avistar O Profissional, corro na hora!





4 comentários:

  1. Confio no seu bom gosto Paulo, mas vou esperar o cachorro doido chegar na locadora!!! Tenho medo desse Marley!

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  2. À propósito: muito bom o "A culpa é do Fidel". Valeu, Glaucinha...

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  3. Li o livro, normalmente fujo dos chamados Best Sellers, coisas da moda. Mas confesso que fiquei positivamente surpreendido com a leitura de Marley & Eu. Uma forma simples e singela de um relacionamento entre 1 cachorro e um casal.
    Espero o mesmo do filme, confio no seu bom gosto e vou procurar ve-lo o mais rápido possivel.

    As vezes é importante parar um pouco e curtir o simples... quando isso é colocado na forma da sétima arte torna-se pessoal.

    o blog ficou muito legal... farei alguns comentários e críticas construtivas pessoalmente.

    abraço

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  4. MOn cher Paulinho,
    li recentemente um livro presenteado pelo nosso queridissimo e sábio dr. Villela, "como eu me tornei estúpido", muito legal, e trata mesmo deste assunto... se vc quiser ele está a sua disposição, é um livro pequeno, de leitura rápida, mas que dá o que pensar.
    J'ai bien aimé l'idée du blog.
    gros bisou..Jael

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