domingo, 4 de janeiro de 2009

A fronteira da pieguice




A maioria dos filmes americanos ditos comédias românticas é uma lástima. A pieguice ou sentimentalismo barato são a regra e a tentativa para que o espectador se emocione a qualquer preço tem suas consequências. Toda pessoa com um pouco de senso crítico percebe essa manipulação e passa longe até do cartaz do filme.




Não é o caso da adaptação do livro Marley e eu. Pode ter sido uma interpretação pessoal, mas achei que o filme margeia muito bem a pieguice. Sabe ser delicado sem ser açucarado, doce sem ser melado, enfim, emociona sem chantagear sua mente.


Fiquei pensando em quantas oportunidades que perco de me emocionar só correndo atrás dos filmes cerebrais, pensantes, cult.




Talvez isso possa ser extrapolado para a vida... às vezes somos profissionais demais, porque não pega bem trabalhar com a barba por fazer, com a camisa pra fora, com a gravata um pouco frouxa...



As pessoas andam tão loucas atrás da grana que até nos momentos de descontração, em um chopinho ou algo parecido passam a mostrar aquela sua aparência ponderada, aquelas frases pensadas, só falam do trabalho.




De longe, ao avistar O Profissional, corro na hora!